* Com a paralisação da Rodada Doha, é inevitável que os países levem suas queixas ao Órgão de Solução de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC), como já fizeram Brasil e Canadá, afirmou em entrevista a este jornal o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Mesmo depois de ter assumido a radical estratégia de abandonar a mesa de negociações em Postdam, na Alemanha, o chanceler se mantém otimista e ainda aposta em um consenso sobre subsídios agrícolas e acesso a mercado para produtos industriais, os dois temas que têm travado as negociações para a liberalização do comércio mundial.
"Não vou assumir a premissa que talvez esteja implícita de que vai haver um congelamento.
Tenho ainda esperança de que se possa avançar".
O ministro disse que no próximo dia 16 presidentes de vários grupos de países, coordenados pelo diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, vão colocar ofertas sobre a mesa.
E que terá reuniões com o restante do G-4 (EUA, UE e Índia).
(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)