terça-feira, 26 de junho de 2012



Resumo das Notícias Publicadas pelos Principais Jornais do País (Sinopse Radiobras), do Dia em que o Internauta Clicar no LINK abaixo:



Sempre que o leitor acessar um dos BLOGS do PAINEL DO PAIM, encontrará, à direita da página, os LINKs do GOOGLE NEWS (http://news.google.com/) e do site de EDSON PAIM NOTÍCIAS (http://www.edsonpaim.com.br/), cujo acesso 
No terceiro LINK de cada um dos 600 (ou 599) BLOGS DO PAINEL DO PAIM estamos a colocar sites relativos ao tema referido no nome do BLOG, com a finalidade de ampliar, ainda mais, o alcance do referido PAINEL.
EXEMPLO:
Como exemplo, colocamos abaixo os três LINKS inscritos no seguinte BLOG, onde o da RADIOBRAS ocupa o terceiro lugar:  


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está inscrito como o terceiro LINK do seguinte Blog:

Resumo de Notícias dos Jornais (N. 119 da série de 600 Blogs do Painel 


Links

o que permitirá ao leitor o acesso ao BANCO DE NOTÍCIAS da RADIOBRAS, do dia em que clicar, dispensando a atualização diária, pelo  autor, pois torna o referido Blog e esta Postagem atualizaveis AUTOMATICAMENTE.

sexta-feira, 22 de junho de 2012


PDT faz homenagem para Leonel Brizola no Rio Grande do Sul



| 21 de junho de 2012

O líder da bancada do PDT gaúcho, deputado Gerson Burmann, convidou os deputados pedetistas e demais representantes partidários na Assembleia Legislativa, para a missa que será realizada nesta quinta-feira (21), às 18h30, na Catedral Metropolitana de Porto Alegre, em memória do ex-governador Leonel Brizola. O líder trabalhista faleceu em 21 de junho de 2004, no Rio de Janeiro.

A cerimônia religiosa foi encomendada pelos presidentes nacional do PDT, Carlos Lupi, estadual, Romildo Bolzan Júnior, e do Diretório Metropolitano, deputado Vieira da Cunha.

Filiados, simpatizantes e trabalhistas históricos estão convidados para a missa.

Em São Borja, a deputada Juliana Brizola, ao lado do irmão, ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, presta homenagens junto ao túmulo de Leonel Brizola, no Cemitério Jardim da Paz, pela manhã.

terça-feira, 19 de junho de 2012



"Manchetes dos Jornais" no Painel de Blogs do Paim, atualizável para o Dia em que o Internauta CLICAR no seguinte LINK: 
http://www.manchetesdosjornais.com.br 


Sempre que o leitor acessar um dos BLOGS do PAINEL DO PAIM, encontrará, à direita da página, os LINKs do GOOGLE NEWS (http://news.google.com/) e do site de EDSON PAIM NOTÍCIAS (http://www.edsonpaim.com.br/).
No terceiro LINK de cada um dos 599 BLOGS DO PAINEL DO PAIM estamos a colocar sites cujos temas abordados sejam pertinentes com nome do BLOG, com a finalidade de ampliar, ainda mais, o alcance do referido PAINEL.

No caso do Blog "Manchetes dos Jornais", o terceiro LINK é o de  "Manchetes de Hoje", como  se vê ao acessar o referido Blog, através deste LINK:  

http://www.manchetesdosjornais.com.br/, bem como na reprodução abaixo:


Google News

http://www.edsonpaim.com.br/


o que permitirá ao leitor o acesso às postagens destes tres sites, do próprio dia em que o Internauta clicar neles, destarte, transformando cada Blog do Painel do Paim, num verdadeiro jornal diário, tríplice  e AUTOMÁTICO

domingo, 17 de junho de 2012



Agência Globo (G1) no Painel do Paim, atualizável para o instante em que você clicar no LINK abaixo:


Acesse e Leia as Noticias do dia em que você CLICAR
 no seguinte LINK:

http://www.agenciaoglobo.com.br

sábado, 16 de junho de 2012


"Conversa Afiada" (Paulo Henrique Amorim) no Painel de Blogs do Paim, atualizável para o Dia em que o Internauta CLICAR no LINK  no seguinte LINK: 

http://www.conversaafiada.com,br/ 


Sempre que o leitor acessar um dos BLOGS do PAINEL DO PAIM, encontrará, à direita da página, os LINKs do GOOGLE NEWS (http://news.google.com/) e do site de EDSON PAIM NOTÍCIAS (http://www.edsonpaim.com.br/).
No terceiro LINK de cada um dos 599 BLOGS DO PAINEL DO PAIM estamos a colocar sites cujos temas abordados sejam pertinentes com nome do BLOG, com a finalidade de ampliar, ainda mais, o alcance do referido PAINEL.

No caso do Blog "Vida Partidária", o terceiro LINK é o de  "Conversa Afiada", como  se vê ao acessar o referido Blog, através deste LINK:  http://politicapartidaria.blogspot.com.br/, bem como na reprodução abaixo:

Google News

http://www.edsonpaim.com.br/

http://www.conversaafiada.com,br/


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quarta-feira, 6 de junho de 2012

PSDB exibe propaganda em que Aécio fala de ‘ética’ e racha diante das dúvidas sobre Perillo (Josias de Souza)



O PSDB atravessa uma quadra paradoxal. Exibe na tevê inserções publicitárias em que seu presidenciável, Aécio Neves, fala de um “sonho”. O sonho “de que a política possa, um dia, ser o espaço da ética.” Simultaneamente, o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, desponta nos telejornais do horário nobre como protagonista de um pesadelo.
A falta de conexão entre propaganda e noticiário leva incômodo ao tucanato. Antes unido na defesa de Perillo, o PSDB dividiu-se. Uma parte acha que a legenda deve proteger o governador goiano dos ataques do PT na base do vai ou racha. Outra ala, minoritária, acredita que a biografia de Perillo, já rachada, não vale o sacrifício.
A divisão manifesta-se, por ora, apenas em privado. Mas integrantes do grupo dos insatisfeitos começam a manifestar o desejo de explicitar suas opiniões às claras. Em conversa com o blog, uma das vozes desse bloco explicou o que se passa. Disse que se formou no PSDB um consenso.
Avalia-se internamente que a suspeita de infiltração de Carlinhos Cachoeira na administração de Perillo já comprometeu o plano do governador de disputar a reeleição em 2014. Se é assim, por que deveríamos nos associar incondicionalmente a um caso perdido?, pergunta-se o tucano.
O grande receio do pedaço do partido que olha de esguelha para Perillo é o de que o PSDB saia do Cachoeiragate mais ensopado do que o DEM. Recorda-se que o parceiro de oposição livrou-se de Demóstenes Torres no alvorecer do escândalo. Ouvido, um dirigente do ninho contra-argumentou: os indícios que pesam contra Perillo ainda não autorizam a equiparação com Demóstenes.
A turma do contra não digere essa tese. Olha ao redor e conclui: do ponto de vista político, Perillo tornou-se, sim, uma espécie de Demóstenes. Por quê? Suas explicações já não são levadas a sério. Teme-se que a tática da proteção a qualquer custo converta em pó o núcleo do discurso do PSDB contra o PT. Um discurso que se escora na tese segundo a qual Lula e o alto comando do petismo “passam a mão na cabeça” dos réus do mensalão, contemporizando com os transgressores.
Ao empurrar o PT para dentro da CPI, um dos objetivos de Lula era justamente o de silenciar as cornetas do mensalão num instante em que o STF prepara-se para julgar o processo. Na origem do escândalo, em 2005, Perillo irritara Lula ao propalar a informação de que o avisara sobre a contaminação monetária de sua base congressual. Algo que pôs em dúvida o lero-lero do “eu não sabia”.
O tucano que falou ao repórter insistiu: a forma mais adequada de responder ao Lula seria o PSDB se diferenciar dele. Não devemos e não podemos tapar o Sol com a peneira, disse. Em seguida, repisou: o DEM foi implacável com Demóstenes. E nós ainda não definimos nem o que fazer com o Leréia. Refere-se ao deputado do PSDB de Goiás Carlos Alberto Leréia, um membro do ‘Clube Nextel’ pilhado nos grampos da Polícia Federal em diálogos vadios com Cachoeira.
Nesse contexto, as dúvidas relacionadas à venda de uma casa de Perillo, adensadas nesta terça (5), compõem o cenário como mero detalhe. É parte de um pano de fundo que, tomado em seu conjunto, leva a um cenário radioativo.
Inclui, por exemplo: o aparelhamento da polícia goiana, posta a serviço da jogatina ilegal de Cachoeira; a chefe de gabinete do governador, afastada depois de soar nos grampos; a entrega de postos estratégicos como o Detran-GO a prepostos do contraventor; o jornalista que diz ter recebido de empresa fantasma de Cachoeira a remuneração por serviços prestados à campanha de Perillo; e um enorme etc..
Convocado, Perillo falará à CPI na próxima terça-feira (12). Será crivado de indagações ácidas. O PT dispõe até de um roteiro com dados de extraídos do papelório recebido da PF e do Ministério Público. No dia seguinte, 13, irá ao banco da CPI o governador petista de Brasília, Agnelo Queiroz. O tucanato arma-se para ir à forra.
O PT acredita que, na comparação, Perillo sairá mais chamuscado que Agnelo. Admite-se que os autos da Operação Monte Carlo revelam que Cachoeira tramava ocupar também a administração de Brasília. Porém, a PF teria estourado a quadrilha numa fase em que o contraventor chegara apenas aos arredores de Agnelo. Nessa versão, o esquema ruiu antes que Cachoeira desse o definitivo bote.
Seja como for, um pedaço do PSDB não parece satisfeito com a ideia de travar nas manchetes uma batalha do tipo sujos versos mal lavados. O problema é que os tucanos, à moda dos intelectuais, costumam entregar-se a um estranho fenômeno: a lamentação depois do fato. Vem daí que, a despeito do incômodo crescente, ainda não surgiu um bico com coragem suficiente para grasnar sob holofotes.
Na propaganda institucional que começou a ser veiculada no último final de semana, Aécio declara: “Com coragem para enfrentar os problemas, com transparência e cuidado com cada centavo do dinheiro público, é possível, sim, mudar de verdade a vida das pessoas. Nós do PSDB acreditamos muito nisso. E você?”
A peça promocional compõe um pacote de 40 inserções nacionais que o PSDB decidiu regionalizar. Aécio está sendo levado ao ar em vários Estados. Ao cotejar o “sonho” da propaganda com o pesadelo que vem de Goiás, o eleitor fica tentado a responder ao presidenciável: ‘Não acredito muito nisso.’

domingo, 3 de junho de 2012

Pagot acusa PSDB de fazer caixa 2 na obra do Rodoanel e admite que coletou verbas para PT (Do Blog do Josias de Sousa) - Postado por Walter Morel Noguera, desde Asunción


Em julho do ano passado, após ser afastado por Dilma Rousseff do comando do Dnit, Luiz antonio Pagot foi convidado a depor na Câmara e no Senado sobre as denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. Quem esperava por grandes estrondos decepcionou-se.
Num dos depoimentos, após sustentar oito horas de lero-lero, Pagot balbuciou a senha do seu silêncio: “Sou um leal companheiro.” Àquela altura, o pseudodepoente ainda acalentava a perspectiva de retornar ao comando do departamento que rasga estradas federais e provê às empreiteiras contratos e aditivos milionários.
Passados dez meses, nem o PR retomou a pasta dos Transportes nem Pagot foi devolvido ao Dnit. O esquecimento produziu na língua do ex-gestor das arcas rodoviárias uma espécie de formigamento. Hoje, ele classifica sua demissão como uma “traição mortal”. Súbito, a lealdade companheira tornou-se menor do que a vontade de falar.
Pagot acionou a língua em três conversas gravadas. Ouviu-o o repórter Claudio Dantas Sequeira. O resultado das conversas foi despejado numa notícia de teor devastador. Destravados, os lábios do ex-mandachuva do Dnit acusaram o PSDB de fazer caixa dois nas obras do Rodoanel, tocadas com verbas federais e do governo de São Paulo. Informaram também que empreiteiras contratadas pelo Dnit foram instadas a contribuir com o caixa da campanha presidencial de Dilma Rousseff.
No pedaço da conversa em que se refere ao tucanato, Pagot diz que os repasses clandestinos azeitaram em 2010 as campanhas de José Serra, o antagonista de Dilma, e de Geraldo Alckmin, que disputou a reeleição para o governo de São Paulo. Também o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab –ex-DEM, hoje no PSD— teria se servido do dinheiro supostamente repassado por baixo da mesa.
Na versão de Pagot, o governo paulista pressionou-o para liberar um aditivo de R$ 264 milhões para o Rodoanel. Deu-se em meados de 2009. Então diretor da Dersa, a estatal que cuida das estradas em São Paulo, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, foi a Brasília. Apresentou a conta.
Numa reunião testemunhada pelo petista Hideraldo Caron, afastado junto com ele da diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Pagot teria refugado a demanda de Paulo Preto. Alegou que o governo federal havia contribuído com R$ 1,2 bilhão dos R$ 3,6 bilhões gastos até então no Rodoanel. Sustentou que Brasília não devia mais nada à Dersa.
Pagot diz que passou a receber telefonemas constantes de Paulo Preto. Ministro dos Transportes da época, o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) também cobrava-lhe explicações. Mencionou, de resto, o deputado mensaleiro Valdemar Costa Neto (PR-SP) como outro protagonista do cerco pela liberação das verbas. O aditivo de R$ 264 milhões acabou saindo. Com autorização do TCU e parecer favorável da Advocacia-Geral da União.
Tomada de inusitada loquacidade, a língua de Pagot conta que degustava uma dobradinha no Francisco, famoso restaurante de Brasília, quando achegou-se à sua mesa um personagem conhecido. Sentou. E disse-lhe que um pedaço do aditivo do Rodoanel não se destinava à obra. Hã?!? “Veio o procurador de empreiteira me avisar: ‘Você tem que se prevenir, tem 8% entrando lá’.” Heimm?!? Pagot diz ter ouvido do preposto da empreiteira qual seria o rateio dos 8%: “Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin.”
Pagot esquiva-se de declinar o nome do interlocutor que interrompeu a mastigação de sua dobradinha. “É um sujeito muito informado”, limita-se a declarar. “Se eu disser o nome da empreiteira, ele perde o emprego.” Mas o ex-diretor do Dnit insinua que não ignorava o que se passava à sua volta: “Aquele convênio tinha um percentual ali que era para a campanha. Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra financiava a campanha do Serra.” O PSDB nega as acusações. Serra e Kassab informam que irão processar Pagot.
No naco da conversa em que o prazo de sua lealdade revelou-se vencido, Pagot discorreu diante do gravador do repórter sobre o papel que lhe coube desempenhar na coleta de verbas para o comitê eleitoral de Dilma. “Um dia fui chamado no QG da campanha [petista] no Lago Sul para uma reunião com o tesoureiro José De Filippi”, relatou Pagot. “Ele disse que tinha uma estratégia e precisava conversar comigo, que eu era o cara ideal. Marcamos outra reunião no Dnit. Eu apresentei uma lista de 40 empresas. Ele me disse que não me preocupasse com as maiores, pois isso era lá em cima. Eu cuidei das medias. Não adiantava pegar o zé da esquina. Tinha que dar volume.”
Vale a pena ouvir mais um pouco de Pagot: “Eu não peguei nada. Só pedi, de maneira genérica, sem valor fixo. Eu falava: ‘Você está vendo o desempenho do governo, estamos em período pré-eleitoral, precisamos de dinheiro para a campanha. Se puderem fazer alguma coisa, a gente agradece’. Cada um doou o que quis. Algumas enviavam cópia do boleto para mim e eu remetia para o Filippi. Outros diziam: ‘Depositamos.’ Era caixa um, não tinha nada Escondido.”
Das 40 empreiteiras que indicou, Pagot diz que 15 borrifaram verbas na campanha de Dilma. Coisa de R$ 10 milhões. Ele relaciona as logomarcas: Carioca Engenharia, Concremat, Construcap, Barbosa Mello, Ferreira Guedes, Triunfo, CR Almeida, Egesa, Fidens, Trier, Via Engenharia, Central do Brasil, Lorentz, Sath Construções e STE Engenharia.
Perguntou-se a Pagot se considerava normal exercer, a partir do Dnit, o papel de coletor de arcas eleitorais. E ele: “Ora, qual agente público, ministro, que nunca fez isso em época de eleição? Essa porra toda que você tá vendo aí é culpa do financiamento de campanha, A chaga aberta que não cicatriza. Os caras vivem com o pires na mão atrás de empreiteira.”
Nesse ponto, Pagot injetou na conversa a ministra Ideli Salvatti, atual coordenadora política de Dilma na conversa: “A Ideli também veio me procurarar.” Hummm!!! Ela pediu dinheiro? “Pediu, pessoalmente, tête-à-tête. Pediu audiência para tratar de três convênios lá no Estado [Santa Catarina] e, no final, disse: ‘Pagot, me ajuda, a gente precisa, estamos crescendo [nas pesquisas]’. Queria que eu chamasse as empreiteiras, fizesse uma reunião e pedisse para pôr grana na campanha dela [ao governo catarinense]. Não tive como atendê-la.”
Não é só. Há mais. Pagot conta que foi procurado também pelo senador Demóstenes Torres. Coisa de 2010, ano em que Demóstenes ainda não se havia convertido no ex-Demóstenes que enfrenta no Senado um pedido de cassação por envolvimento com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.
“Ele preparou todo o jogo”, relatou Pagot. Primeiro, me convidou para jantar com a família. Num segundo jantar, cheguei lá e estavam os caras da Delta, o Cláudio Abreu e o Fernando Cavendish.” Sim, e sobre o quê conversaram? “Ao final do jantar, o Demóstenes me convidou para uma sala separada. Só eu e ele. Disse: ‘Olha, Pagot, estou com dívidas com a Delta e precisava carimbar alguma obra para poder retribuir o favor que a Delta fez para mim na campanha’. Eu disse que não tem como o diretor-geral do Dnit ir no mercado pedir obra para a Delta.”
Campeã de obras do PAC, a Delta tem no Dnit sua principal fonte de contratos em Brasília. Cláudio Abreu, um dos personagens mencionados por Pagot, era diretor da empreiteira para a região Centro-Oeste. Pilhado na Operação Monte Carlo, encontra-se preso. A PF refere-se a ele como sócio de Carlinhos Cachoeira. Demóstenes é citado no inquérito como “sócio oculto” da Delta. Quanto a Fernando Cavendish, presidente licenciado da empreiteira, soou num grampo captado por ex-sócios afirmando que, se entregasse R$ 6 milhões a um senador, conseguiria cavar muitos contratos.
Toda essa gente frequenta a zona de tiro da CPI do Cachoeira. Cláudio Abreu deveria ter prestado depoimento na semana passada. Silencionou para não se autoincriminar. Demóstenes imitou-o. Há requerimentos pedindo a convocação de Cavendish. Mas a CPI não se anima a votá-los. A oposição requereu também a convocação de Pagot. A infantaria governista da CPI bloqueia a análise do pedido.
Pagot declara-se pronto para falar à CPI. Porém, em timbre desafiador, descrê da hipótese de vir a ser chamado: “Duvido que me chamem. Muitos ali têm medo do que posso contar.” É, faz sentido. Quando Pagot cultuava o silêncio, foi chamado a duas comissões, uma da Câmara e outra do Senado. Agora que ele ligou o ventilador e fala em catadupas –concendeu entrevista também aos repórteres Murilo Ramos e Leandro Loyola—não parece haver no Congresso quem se disponha a ouvi-lo.