terça-feira, 31 de maio de 2011

Serra deixou impressões digitais no PSD, diz Lula a Dilma

30/5/2011 13:43,  Por Redação - de Brasília
Serra
FHC teria dito a Serra que não acredita em Papai Noel

O ex-presidente Lula disse à presidente Dilma que já identificou as impressões digitais de José Serra nas manobras para criação do novo partido.

A afirmativa foi publicada, nesta segunda-feira, na página mantida na internet por Anthony Garotinho, ex-governador fluminense e deputado federal (PR-RJ), onde ele acrescentou que “há mais ou menos 40 dias” publicou uma nota na qual revelava os esforços de Serra em estimular o prefeito paulistano Gilberto Kassab a fundar o PSD.

“Além disso, ‘o pau cantou’ entre José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique nos bastidores da convenção do PSDB”, continuou Garotinho.

Entre as cobranças de Serra aos parceiros, na reunião onde estavam o senador Aécio Neves, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra e outros três participantes, segundo garotinho foi a seguinte:

“Você acha que na minha idade vou acreditar em Papai Noel? O Kassab estaria fazendo isso se você não estivesse por trás, Serra?”.

Caso a informação seja procedente, Serra perdeu espaço no PSDB mas já deixou o caminho pavimentado no novo partido.As mais acessadas do CdB


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4 Comentários para “Serra deixou impressões digitais no PSD, diz Lula a Dilma”

  1. moacir miranda
    isso confirma o esfacelamento da direita,ja esta quase ke moribunda…falta o suspiro final…que deus ñ os tenha…
  2. Guilherme
    Bom saber que a direita se esfarela
  3. Ulisses G.
    Não entendo bem o conceito de direita no Brasil.
    Sempre associei direita com “nacionalismo”, pelo que estudei, mas não bate. Falta o retorno de uma antiga definição: entreguista.
    FHC aumentou a dívida externa, mas o maior mal deixado não foi esse.
    Ele sucateou tudo que o Brasil havia conseguido, principalmente com Getúlio Vargas, como siderúrgicas, ferrovia, etc. e a Petrobrás ficou para o Serra sucatear. Mas entregou ao exterior (firma falida dos EUA e passou da massa falida para um mexicano) a nossa comunicação (TELEBRÁS) os nossos satélites

sábado, 7 de maio de 2011

Crise no Democratas se aprofunda ainda mais com a saída de Bornhausen

 Por Redação - de São Paulo
Bornhausen
Bornhausen foi senador por partido de apoio à ditadura militar no país
Presidente de honra do Partido dos Democratas (DEM), Jorge Bornhausen (SC) divulgou, nesta sexta-feira, sua disposição de abandonar a legenda de ultradireita mas afirmou, no entanto, que seu destino não será o PSD, partido idealizado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Por enquanto, prefere ficar sem partido.
– Vou me desfiliar, mas não tenho razão para continuar participando da atividade partidária – disse.
Bornhausen aproveitou uma palestra do vice-presidente Michel Temer sobre reforma política, organizada pela Associação Comercial de São Paulo, em um hotel na capital paulista, para avisar aos seus aliados que não pretende mais continuar na legenda que, em plena crise, tende a desaparecer. O prefeito Kassab também estava presente no evento e ambos conversaram animadamente.
O advogado, líder de extrema direita, chega aos 73 anos depois de passar por legendas como o PDS, que apoiava a ditadura militar, depois o o PFL (atual DEM), que ajudou a fundar, em 1985, após ocupar uma cadeira no Senado Santa Catarina entre 1999 e 2007. Bornhausen também governou Santa Catarina entre 1979 e 1982, foi ministro da Educação em 1986 e 1987 e embaixador do Brasil em Portugal, durante os primeiros quatro anos do governo de Fernando Henrique Cardoso.

As mais acessadas do CdB


Bornhausen deixa DEM e ajuda a montar PSD

Ex-senador que pediu fim da 'raça petista' agora se aproxima de nova sigla que dialoga com Dilma

Christiane Samarco - O Estado de S.Paulo

Exatos quatro anos e 38 dias depois de refundar o PFL com o nome Democratas, o presidente de honra do partido, Jorge Bornhausen, anunciou ontem que está deixando a legenda e que ficará sem filiação. Bornhausen diz que encerrou sua carreira política eleitoral. "Daqui em diante, serei um apreciador e um torcedor",afirmou.
Hélvio Romero/AE
Hélvio Romero/AE
De fora. 'Serei um apreciador', diz Bornhausen

Mas o ex-senador que já governou Santa Catarina e foi ministro de Estado de vários governos está longe da aposentadoria. Com ou sem filiação partidária. "Ele não está na linha de frente, mas está aconselhando, amaciando os caminhos", diz seu filho e deputado Paulo Bornhausen, hoje secretário de Desenvolvimento Econômico do governo de Santa Catarina. Diferentemente de seu pai, Paulo se desfiliou do DEM para ingressar no novo PSD que nascerá maior que o DEM em seu Estado.
O anúncio oficial da saída do advogado de 73 anos, mais de 40 deles dedicados à política, foi feito ontem, durante uma palestra do vice-presidente da República, Michel Temer, sobre reforma política, organizada pela Associação Comercial de São Paulo, na capital paulista. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também participou do evento.
Bornhausen deixou o DEM depois de travar uma guerra interna com a direção que ele próprio instalara, na condição de braço direito do articulador do novo PSD que, não por acaso, esvaziou o Democratas.
Bornhausen e Kassab julgaram-se traídos pela nova direção, que mudou por conta própria o texto do estatuto do partido aprovado na convenção que criara a legenda. A alteração suprimiu do presidente do Conselho Político do Democratas - o prefeito paulistano - a prerrogativa de conduzir as negociações e articulações políticas das eleições gerais de 2010. Escanteado no DEM, Kassab cruzou os braço e cuidou apenas de São Paulo. Deu o troco agora, ao lado de Bornhausen, mobilizando aliados Brasil afora para inflar o novo PSD.
Em 2005, durante a crise política produzida pelas denúncias do mensalão, Bornhausen chegou a comemorar o que julgava ser o ocaso do PT. Questionado se estaria decepcionado com as revelações de uso de caixa dois em campanhas eleitorais petistas, ele reagiu: "Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos trinta anos". Começou aí o enfrentamento com petistas que se arrastou até a campanha eleitoral de 2010.
Durante um comício em Joinville (SC), o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o DEM deveria ser "extirpado da política". O alvo das críticas era o grupo de Bornhausen, que lamentou a "falta de civilidade e compostura" daquele que deveria ser presidente de todos os brasileiros, mas agia como "chefe raivoso de uma facção".
O confronto terminou e o PSD não se apresenta como partido de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. Mas o grupo de Bornhausen diz que não mudou de lado. "Não temos briga no pessoal, mas o debate político continua e o adversário do PSD em Santa Catarina é o PT," afirma Paulo Bornhausen.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Serra prepara voo para o partido criado por Kassab após perder espaço no PSDB

3/5/2011 12:45,  Por Redação - de São Paulo
serra
José Serra divide opiniões no PSDB
Está aberta a janela para o candidato derrotado à Presidência da República José Serra voar para fora do ninho tucano. Na noite passada, uma reunião entre o governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves (MG) praticamente encerrou a discussão sobre o nome que irá conduzir o PSDB até as eleições municipais, no ano que vem. Ambos resolveram apoiar a recondução do deputado Sérgio Guerra (PE) à Presidência Nacional da legenda e enterrar os sonhos de Serra, que desejava comandar o partido e se fortalecer para uma próxima disputa com a presidenta Dilma Rousseff, em 2014.
Aécio, no entanto, tem deixado claro aos interlocutores que não pretende ceder tão facilmente quanto na convenção de 2010. Os delegados, divididos entre os dois líderes da legenda, terminaram por votar em Serra, diante da decisão do ex-governador mineiro de concorrer a uma vaga ao Senado. A cisão, no entanto, aprofundou-se durante a campanha em Minas, onde o candidato tucano amargou uma de suas piores decepções e Dilma, por sua vez, comemorou a vitória sobre o adversário em um Estado controlado pela oposição.
Terminadas as eleições, Serra “perdeu perdendo”, como classificou a derrota dele a adversária do PV, Marina Silva. O grupo serrista, no entanto, ao se ver reduzido apenas a alguns parlamentares e aliados de sempre, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), procurou minar a candidatura de Guerra para ocupar o Diretório Nacional da legenda. O senador pernambucano, no entanto, aliou-se ao governador paulista e ao senador mais votado da agremiação partidária para se manter no cargo, enquanto Serra, segundo alta fonte no governo paulista desconfia, incensa a criação do Partido Social Democrata (PSD), articulada por Kassab.
O PSD, de acordo o secretário de Alkmin, será a opção natural de Serra caso resolva bater asas do PSDB.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, confirmou sua saída do Democrata

Criciúma - Governador Raimundo Colombo confirmou, através de nota oficial, sua saída do Democrata. O Governador de Santa Catarina vai assumir a missão de fundar o PSD no estado. O novo partido foi idealizado e defendido pelo atual prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Na nota oficial, Colombo explica que não acredita na fusão entre PSDB e DEM e por isso, sem alternativa, vai para o PSD.

A expectativa agora é para saber quem serão os parlamentares que vão acompanhar Colombo. Na região, especula-se que pelo menos dois vereadores possam aderir ao partido e um deputado estadual também vem sendo especulado como seguidor do novo partido do governador.

Com a criação do novo partido, fica aberta a chamada janela, onde os políticos com mandato podem trocar de partido sem serem punidos com a perda do cargo.

Fonte: Redação.
Comentários
gilvan
Este partido que já foi ARENA,PDS,PFL,DEMOCRÁTICO e finalmente foi, ou melhor, já se foi tarde...